Foto/Divulgação: Paulo Polônio
A deputada Zeidan fez parte nesta quinta-feira, 9, da Audiência Pública que discutiu a violência contra a mulher. Organizado pelo mandato da vereadora Andrea Cunha, do PT de Maricá, o evento reuniu mais de duzentas pessoas no Cine Henfil.
Além de representantes do poder público municipal e estadual, também estiveram presentes coletivos de mulheres de Maricá, organizações da sociedade civil e autoridades de segurança pública.
Durante a audiência foram mostrados os números da violência contra a mulher no Brasil. Segundo os dados apresentados, no Brasil, uma mulher morre a cada sete horas, somente por ser mulher.
A vereadora Andrea Cunha disse que o combate à violência contra a mulher é um tema urgente e que exige compromisso de todos.
A deputada Zeidan fez uma breve retrospectiva sobre o trabalho que vem desempenhando na Alerj, em dez anos de mandato. Ela lembrou que a indicação para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) foi feita por ela em 2016. Zeidam relembrou que foi relatora de duas CPIs importantes: a da violência contra a mulher e a do feminicídio. Ela também destacou a necessidade de aumentar o número de mulheres na política, que sejam engajadas na luta contra o feminicídio e justificou: “
Todas as conquistas que nós tivemos foram de iniciativas de mulheres”. Ao finalizar, a parlamentar enfatizou a importância do envolvimento das autoridades, dos coletivos de mulheres e ativistas na luta por ações preventivas em favor das mulheres. Ela concluiu: “Vamos fazer um grande movimento”.
para salvar a vida das mulheres. Elas precisam ter condições de sair da violência”, e citou Eduardo Galeano: “Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”.
Após a fala das autoridades, foi aberto um espaço para ouvir as representantes dos coletivos presentes. Entre propostas e reivindicações, relatos emocionados de mulheres vítimas de violência marcaram essa parte da audiência.
No final do evento, a presidente da mesa apresentou os encaminhamentos propostos, que serão entregues às autoridades.
Fonte: Mônica Marins
