
Dolores Esos posa com a obra Verde-Amarelo-Caramelo no NALATA Festival de 2024. A artista foi selecionada para integrar o acervo do Straat Museum, em Amsterdã, na exposição Brazilian Soul, que será aberta no dia 15 de agosto. | Foto/Divulgação: Henrique Cabral
Artista visual e muralista é um dos nove nomes selecionados para integrar a exposição Brazilian Soul
Com um currículo que traz mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior, a artista visual e muralista Dolores Esos, de 39 anos, está entre os nove artistas selecionados para participar da exposição Brazilian Soul, do Straat Museum, localizado em Amsterdã, na Holanda. A obra, intitulada Verde-Amarelo-Caramelo, mede 4,85 x 3,5 m, e foi escolhida pelo curador do NALATA Festival, Luan Cardoso, que selecionou os principais destaques da quinta edição do festival, realizada no ano passado, em São Paulo, em parceria inédita com o Straat.
Brazilian Soul é parte da mostra Cruzando Hemisférios: Um Verão Brasileiro no Norte, e fica em cartaz de 15 de agosto a 31 de outubro. Considerado o maior museu de arte urbana do mundo, o Straat é um enorme galpão industrial que exibe mais de 180 obras originais de artistas de rua do mundo todo, dentre os quais estão DOES, PichiAvo e DourOne, além do brasileiro Eduardo Kobra.
“Essa obra tem como inspiração signos e cores bem brasileiros. Para começar, além de ser um personagem recorrente no meu trabalho – e meu cachorro –, o vira-lata caramelo, que representa a simpatia e malandragem brasileiras, seguido de uma das melhores invenções nacionais, o filtro de barro, originário do interior de São Paulo no início do século XX. Logo abaixo dele vem uma planta de folha grande, bem verde, perfeita para se abanar e dessas que o Burle Marx adoraria se abraçar – fechando assim essa trinca de ‘simpatia, sombra e água fresca’”, descreve Esos.
Nascida em Niterói e atualmente morando no Rio de Janeiro, a artista, que passou pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e se formou em Cenografia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), por muitos anos, trabalhou em agência de eventos e com criação para o teatro, o cinema, animação e na escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, além de já ter realizado trabalhos para grandes marcas, como Adidas, Vogue, Globo, WarnerBros , Granado e Coca-Cola.
Para além dos trabalhos nas ruas, Esos mantém um ateliê no Flamengo, zona sul do Rio, aberto a visitação, e possui obras nas galerias de arte Artehria, do também artista urbano Marcelo Ment, no Rio de Janeiro, e na BR Arte Galeria, em São Paulo.
DOLORES ESOS
Nascida em Niterói e atualmente morando no Rio de Janeiro, a artista visual e muralista Dolores Esos é formada em Cenografia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, com passagem na (UFRJ). Por muitos anos, trabalhou em agência de eventos e com criação para o teatro, o cinema, animação e na escola de samba Beija-Flor de Nilópolis.
A construção do seu trabalho percorre caminhos de diálogos sobre o comportamentos sociais, colagem de memórias oníricas e a cura de mulheres fortes, onde se desdobram nas criações de suas telas e seus grandes murais.
Sua primeira exposição solo foi em 2007 no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na cidade de Tiradentes, em Minas Gerais. Em 2024, a artista voltou à cidade mineira para a sua segunda exposição individual, desta vez no Sesi Centro Cultural Yver Alves.
Indicada ao Prêmio Cash Prize da competição mundial de arte contemporânea The Latin American Contemporary Fine Art Competition da AgoraGallery, em Nova York.
Em 2018, a artista foi convidada para representar o Brasil no coletivo de arte internacional Arte Salerno, na Itália, e participou da primeira Bienal de Artes de Taubaté, em São Paulo.
Como muralista, a artista pintou murais nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, entre outras, onde já realizou projetos para marcas como Adidas, Vogue, Globo, WarnerBros , Granado e Coca-Cola.
No ano passado, foi convidada a participar da exposição coletiva NALATA Festival, em São Paulo, que, em sua quinta edição, teve parceria inédita com o Straat Museum, de Amsterdam. Esos pintou uma tela de 4,85 x 3,5 m intitulada Verde-Amarelo-Caramelo, obra selecionada para integrar o acervo do Straat Museum, o maior museu de arte urbana do mundo, a partir do dia 15 de agosto, quando será inaugurada a exposição Brazilian Soul, que fica em aberta até o dia 31 de outubro.
Fonte: Ligia Lopes