Ato Cultural público - Foto/Divulgação: Paulo Polônio
O Grito dos Excluídos reuniu manifestantes contra a anistia golpista e em defesa da soberania nacional
Milhares de manifestantes de diversas partes do Estado do Rio de Janeiro lotaram a Avenida Presidente Vargas, neste domingo, 7 de setembro, para participar do “Grito dos Excluídos”. A manifestação popular – que ocorre há 30 anos – trouxe para as ruas nesta edição de 2025 o tema “Quem manda no Brasil é o povo brasileiro”.
Já na concentração, às 10 horas, na esquina da Rua Uruguai com a Avenida Presidente Vargas, militantes de diversos movimentos sociais, parlamentares, sindicatos e partidos políticos de esquerda tomaram os espaços, vestidos de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil e faixas e cartazes em apoio à soberania do Brasil e à democracia e contra a anistia aos golpistas do 8 de janeiro e ao fascismo.
Ao meio-dia, o grupo iniciou uma caminhada que percorreu a Avenida Presidente Vargas e parte da Rio Branco, com encerramento na Praça Mauá. Durante o trajeto, os manifestantes gritaram palavras de ordem como “Povo independente é povo soberano” e “Sem anistia, sem perdão, eu quero ver Bolsonaro na prisão”.
Ato Cultural Brasil Soberano
Após a manifestação política, o Ato Cultural Brasil Soberano reuniu o público em torno de ritmos musicais populares. O evento realizado na praça Deodoro, na Glória, contou com shows de Rima de Hip Hop, Rap, Samba, Funk das Antigas, Roda de Capoeira e encenação teatral.
O público pode assistir, dançar, cantar e interagir com os artistas.
Além das apresentações culturais, parlamentares e lideranças partidárias do Rio de Janeiro também participaram do evento.
Os presidentes municipal e estadual do Partido dos Trabalhadores, Alberes Lima e Diego Zeidan, ressaltaram a relevância do ato enquanto luta pela soberania do Brasil e parabenizaram a mobilização popular. A secretária nacional de Cultura, Vivi Martins, destacou a cultura como um dos pilares da cidadania.
Deputada Zeidan reforça a luta pela soberania nacional, contra a anistia de golpistas e pela redução da escala de trabalho
A deputada e vice-presidente da Alerj – Zeidan (PT) esteve no evento e destacou a relevância da participação popular em defesa do fortalecimento do Brasil. “É muito importante vermos essa multidão de pessoas aqui, lutando pelo Brasil. O dia 7 de setembro e o verde e amarelo são muito simbólicos para nós. Estar nas ruas com milhares de pessoas, nesse momento da história, significa que o presidente Lula tem o apoio da nossa gente, nessa luta pela democracia, por um Brasil soberano e contra a anistia de golpistas que não souberam perder a eleição. Nesse ato cultural, nós também enfatizamos a nossa defesa pelo fim da escala 6×1, pela aprovação da isenção do imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais, a desoneração para quem recebe até 7 mil e pela taxação dos super ricos,” concluiu Zeidan.
Fonte: Mônica Martins
