
ArraiaMuseuDoPontal_rataodiniz_RTD9329 - Foto/Divulgação
Tradicional festival junino acontece nos dias 12 e 13 de julho, com mais de 15 atrações que celebram as culturas populares do Nordeste brasileiro
Vem aí a festa mais esperada do ano! O Arraiá do Museu do Pontal 2025, que acontece nos dias 12 e 13 de julho, vai celebrar os artistas e as culturas populares do Nordeste brasileiro, com mais de 15 atrações gratuitas para todas as idades. A banda Mestre Ambrósio, um dos principais nomes do movimento manguebeat, se apresenta no sábado (12), a partir das 19h30, comemorando 30 anos de carreira. Também de Pernambuco, a sanfoneira Ceiça Moreno sobe ao palco no domingo (13), a partir das 18h, ao lado da atriz, cantora e compositora alagoana Vitória Rodrigues.
O grupo Coco Raízes de Arcoverde participa do Arraiá pela primeira vez com uma oficina e apresentação lideradas por Mestre Assis Calixto, Patrimônio Vivo de Pernambuco e um dos responsáveis por fazer de Arcoverde a Capital do Samba de Coco (dia 12, às 13h e 15h30). Completam a programação musical os paraibanos Marcelo Mimoso (dia 12, 18h) e Edmilson dos Teclados, sensação da noite carioca com seu repertório de forró, arrocha e piseiro (dia 12, às 17h e 19h), além da orquestra Caipirando – Alma Carioca de Violas (dia 13, às 16h).
– O Arraiá do Museu do Pontal 2025 convida o público do Rio a fazer uma imersão nas tradições juninas do Nordeste brasileiro. Além dos shows, teremos oficinas de bumba-meu-boi do Maranhão e de cavalo marinho de Pernambuco. E uma sensacional batalha de poesia e improvisação entre o rapper Viajante Lírico, do Rio, e o repentista Miguel Bezerra, do Ceará – conta o diretor executivo do Museu, Lucas Van de Beuque.
A Quadrilha Forrozão Junino, que há 17 anos mantém viva essa tradição no subúrbio do Rio, apresenta o espetáculo Made in Brasil – Um Grande Encontro, uma celebração vibrante da força e da criatividade do povo brasileiro (dia 12, 16h30). O público também vai dançar quadrilha nos dois dias do evento, logo depois do ritual da fogueira, um dos momentos mais aguardados da festa. Ao cair da noite, um cortejo puxado pelos arte-educadores do Museu do Pontal conduz o público para o terreiro onde uma grande fogueira, com dois metros de altura, é acesa ao som de clássicos juninos.
– Durante a festa também vamos inaugurar uma nova exposição. Uma individual do escultor pernambucano Ratinho, inventor de fantásticos seres de barro, que nasceu e trabalha em Caruaru, mais precisamente no Alto do Moura. Terra de Vitalino, Galdino e outros mestres que seguem inspirando as novas gerações – conta a diretora do Museu, Angela Mascelani.
O DJ Xeleléu, pesquisador de forró e todas as suas vertentes, também estará presente no festival, tocando entre os shows e durante as brincadeiras juninas, como a dança da laranja e a corrida do saco. E para matar a sede e a fome, o público contará com diversas barracas de quitutes doces e salgados, além de bebidas, produtos típicos e artesanato.
O Museu do Pontal, por meio da lei federal de incentivo à Cultura, tem a Shell como patrocinador master, o Instituto Cultural Vale como patrocinador estratégico, e como patronos Repsol Sinopec Brasil, Ternium, Tenaris e Itaú, além da Prefeitura do Rio.

PROGRAMAÇÃO ARRAIÁ DO MUSEU DO PONTAL 2025
12/07 – Sábado
11h, 12h, 13h, 14h30 e 15h30 – Visita musicada junina. Os arte-educadores do Museu do Pontal conduzem o público pelas exposições, cantando forrós e clássicos juninos.
10h – DJ Xeleléu (intervenções ao longo do dia) – O DJ de Forró Pé de Serra mais antigo em atividade no Rio de Janeiro toca nos intervalos da programação. Desde 1999, Xeleléu difunde a temática nordestina, através do seu abrangente repertório, que mescla clássicos com a sonoridade das novas gerações.
10h30 – Apresentação dos alunos do Núcleo de Arte Prof. Albert Einstein – Apresentação musical de estudantes do Núcleo de Arte Prof. Albert Einstein. Os alunos vão tocar cirandas, baiões e carimbós. O núcleo é uma unidade escolar pertencente ao Programa de Extensão de Ensino da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro
11h15 – Coral Coroá – Em atuação desde 2005 no Rio de Janeiro, o grupo de apresentará músicas populares brasileiras, sob a regência da instrumentista Ignez Perdigão.
12h e 15h – Brincadeiras juninas. Corrida do saco, dança da laranja e outras brincadeiras comandadas pelos arte-educadores do Museu.
12h30 – Passagem de som Mestre Ambrósio
13h – Oficina com o grupo Coco Raízes de Arcoverde. Os participantes conhecerão a história e as características desta tradição cultural de origem afro-brasileira, que reúne música, canto e dança, muito presente no Nordeste do Brasil.
15h – Abertura da exposição de Ratinho – artista do Alto do Moura, Caruaru (PE)
15h30 – Coco Raízes de Arcoverde. Show com o grupo liderado por Mestre Assis Calixto, respeitado mestre do Samba de Coco, conhecido por sua liderança no grupo Raízes de Arcoverde e por ser um importante guardião da cultura popular do interior de Pernambuco. Participação: Negadeza e grupo Rala Coco.
16h30 – Quadrilha Forrozão Junino. Apresentação de quadrilha. O projeto cultural da Quadrilha Forrozão Junino consiste em uma iniciativa de jovens de diversas comunidades do Estado do Rio de Janeiro, que, há 17 anos, promove ações artísticas e culturais.
17h e 19h – Edmilson dos Teclados. A apresentação de Edmilson dos Teclados, músico de Campina Grande (PB) radicado no Rio de Janeiro, vai fazer o público dançar forró e piseiro.
17h30 – Cortejo da fogueira
18h – Marcelo Mimoso. Dono de uma voz marcante e de uma interpretação que emociona, Marcelo Mimoso fez carreira solo seguindo os passos de seu pai, o sanfoneiro paraibano Fidélis do Acordeom. Tendo por inspiração Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino e Dominguinhos, entre outros, Marcelo se apresenta no circuito do forró.
19h – Quadrilha do público
19h30 – Mestre Ambrósio. A banda Mestre Ambrósio é uma das mais importantes do movimento Manguebeat. Há quase 20 anos, porém, o grupo não se reunia nos palcos. O marco de comemoração dos 30 anos inspirou um reencontro de Siba (vocal, guitarra e rabeca), Eder “O” Rocha (percussão), Helder Vasconcelos (fole de 8 baixos, percussão e coro), Sérgio Cassiano (vocal e percussão), Mazinho Lima (baixo e coro) e Mauricio Bade (percussão e coro). Neste retorno, o grupo revisita o repertório dos três álbuns da carreira.
13/07 – Domingo
10h, 10h50 e 11h40 – Bebês no Museu do Pontal – Especial junino.
11h, 12h, 13h, 14h30 e 15h30 – Visita musicada junina. Os arte-educadores do Museu do Pontal conduzem o público pelas exposições, cantando forrós e clássicos juninos.
10h – DJ Xeleléu (intervenções ao longo do dia). O DJ de Forró Pé de Serra mais antigo em atividade no Rio de Janeiro toca nos intervalos da programação. Desde 1999, Xeleléu difunde a temática nordestina, através do seu abrangente repertório, que mescla clássicos com a sonoridade das novas gerações.
10h30 – Apresentação dos alunos da escola Vira-Virou. A apresentação celebrará as tradições culturais brasileiras, com danças paraenses realizadas pelas crianças, demonstrando a riqueza coreográfica da região Norte. Culminará com uma grande roda de coco pernambucano participativa, integrando toda o público.
11h30 – Roda-oficina de bumba meu boi com Cacau Amaral. O músico e arte-educador maranhense Cacau Amaral, que atua divulgando a cultura de seu estado no Rio de Janeiro, vai mostrar as diferentes manifestações de bumba-meu-boi, as vestimentas e histórias.
12h30 e 15h30 – Encontro de rap e repente: Miguel Bezerra e Viajante Lírico. O público vai presenciar uma “batalha” entre o rapper Viajante lírico e o repentista Miguel Bezerra. Viajante Lírico é cria de Paciência, na zona oeste carioca, e um representante da poesia falada e da literatura periférica. Miguel Bezerra é cearense, poeta, cordelista e repentista.
13h e 14h30 – Brincadeiras juninas. Corrida do saco, dança da laranja e outras brincadeiras comandadas pelos arte-educadores do Museu.
13h – Passagem de som Caipirando.
13h30 – Oficina de cavalo marinho com Renato Mendonça. O público vai conhecer esta manifestação cultural comum em Pernambuco e na Paraíba, que une dança, música e canto.
16h – Caipirando – Alma Carioca de Violas. O grupo de violeiros conta com 29 músicos apresenta um repertório de músicas autorais e regionais, com arranjos e adaptações do maestro Henrique Bonna, além de contação de histórias e “causos” populares.
17h30 – Cortejo da fogueira.
18h – Ceiça Moreno e Vitória Rodrigues. Aos 78 anos, a sanfoneira, compositora, maestrina e cantora pernambucana Ceiça Moreno – sensação do programa The Voice+, em 2021 – se apresenta ao lado da jovem cantora, atriz e compositora alagoana Vitória Rodrigues.
19h – Quadrilha do público.
Sobre o Museu do Pontal
Situado no Rio de Janeiro, o Museu do Pontal é considerado o maior e mais significativo museu de arte popular do país. Seu acervo – resultado de 45 anos de pesquisas e viagens por todo país do designer francês Jacques Van de Beuque – é composto por mais de 9.000 peças de 300 artistas brasileiros, produzidas a partir do século XX.
Museu do Pontal – Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra da Tijuca. Aberto de quinta a domingo, das 10h às 18h (o acesso às exposições se encerra às 17h30). museudopontal.org.br/
COMO CHEGAR
Vans gratuitas sairão da estação de metrô Jardim Oceânico (acesso A – Lagoa) e do estacionamento do terminal de ônibus Alvorada, com uma parada no New York City Center (ponto dos condomínios). Basta chegar a um desses locais e procurar pelo orientador de público do Museu do Pontal.
O estacionamento do museu estará fechado. Recomendamos utilizar o transporte oficial do festival.
Fonte: Renata Magdaleno