
Foto/Divulgação: GIL SOARES
Unidade pública oferece atendimento multidisciplinar 24 horas por dia. Local mantido pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento social e Direitos Humanos, é referência no cuidado à pessoa idosa
O Abrigo Cristo Redentor, do Governo do Estado, completou 90 anos de história nesta quarta-feira (20/08). O espaço de acolhimento que atende, em média, 200 idosos, mantido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, presenteou os moradores com uma atividade recreativa, com direito a DJ de música charme, dançarinos, decoração temática e buffet.
Além dessas atividades recreativas, um micro-ônibus também foi entregue à instituição durante a comemoração, que contou com a participação de autoridades estaduais e federais.
– A marca alcançada pelo abrigo é um orgulho do nosso estado. Ali criamos um senso de pertencimento, de garantia de direitos e de busca por um envelhecimento mais digno e saudável. São centenas de pessoas idosas que têm acesso a assistência multidisciplinar 24 horas por dia. Estamos comprometidos com o futuro dessa instituição que simboliza os valores de um Rio de Janeiro generoso e voltado para as reais necessidades da nossa população – afirmou o governador Cláudio Castro.
Voltada para homens e mulheres, com idade entre 60 e 96 anos, a instituição é organizada em cinco unidades distintas, divididas por gênero e graus de dependências, oferecendo acompanhamento nutricional, médico e psicológico. Nesses 90 anos, o diferencial do Cristo Redentor ficou ainda mais evidente na forma como cuida de seus acolhidos.

– O Cristo Redentor é hoje um lugar de excelência que garante dignidade e acolhimento a uma população idosa em situação de vulnerabilidade social no nosso estado. É referência porque estamos fazendo, e investindo cada vez mais, em um trabalho que agrega além da competência dos nossos técnicos, o cuidado, o afeto, e isso é fundamental porque construímos um local onde as pessoas idosas se sentem verdadeiramente acolhidas e queridas – ressalta a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosangela Gomes.
Nove décadas de acolhimento
Para além de um espaço destinado à moradia, a instituição se tornou uma referência quando o assunto é assistência e atendimento à pessoa idosa. São nove décadas de dedicação e tratamentos que envolvem psicólogos, fisioterapeutas, professores de educação física e nutricionistas, toda uma estrutura montada para garantir a qualidade de vida de quem mora no abrigo.

Gustavo Lobo se tornou morador do abrigo em 2020, devido a falta de suporte familiar. Antes internado em uma instituição hospitalar, o senhor de 80 anos aproveitou a data especial para compartilhar sua gratidão pelo acolhimento.
— Tenho uma rotina muito boa. Jogo dama, dominó e gosto de ler. Aqui sou muito bem tratado. Os cuidadores e os médicos são ótimos, dispensam reclamações – afirmou.
Além das atividades de rotina, como exercícios físicos, leitura e artesanato, o Cristo Redentor também proporciona momentos de lazer externo aos moradores, que têm a oportunidade de visitar teatros, museus e diversos pontos turísticos por meio do Projeto Cultura do Pertencimento, idealizado pelo Governo do Estado.

– As atividades que desenvolvemos no Abrigo são pensadas para fortalecer os vínculos e as habilidades da pessoa idosa. Trabalhamos com o lúdico ao levarmos nossos assistidos para diferentes atividades de lazer externas, e internamente, ampliamos o atendimento com fisioterapia, espaço para atividades físicas monitoradas, todo um cuidado para garantir o bem estar, tanto físico como mental. Isso faz toda a diferença no trabalho desenvolvido, hoje, no Cristo Redentor – pontuou o subsecretário de Gestão do SUAS, Felippe Souza.
Socialização e autonomia
No Abrigo Cristo Redentor funciona ainda o Centro-Dia Levy Miranda, unidade destinada a atender à pessoa idosa, com grau de dependência leve ou moderada. Neste modelo, o assistido não mora no local, mas usufrui diariamente do mesmo cuidado e assistência, além de poder socializar com outros idosos, aumentando a autonomia e beneficiando a saúde física e mental.
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro